terça-feira, 28 de outubro de 2008

Segunda-feira de revoluções por minuto

Mania nossa achar que somos os únicos a gostar de algo.

Segunda. De noite. Paulo Ricardo. Shopping Metrô Tatuapé. Mas quem é que gosta de Paulo Ricardo? Inocência minha. Esqueci de fazer a pergunta mais importante: Quem promoverá o evento? Resposta: Alpha FM, a rádio dos bregas! Sem ofensas, porque adoro a rádio, mas vindo dela, claro que o show lotaria – e lotou mesmo.

Sim, eu tinha aula. Mas era o Paulo Ricardo. Nunca gostei de “Usurpadora”, mas lembro que assistia aos seriados do SBT e esperava até a abertura da novela só para cantar: “Se eu soubesse que ia ser assiiim, tudo por naaada. Eu confesso que acrediteeei, em meiaaas verdaaades....”. Transformava o controle da televisão em microfone e, sozinha em casa, cantava a música com o maior feeling.

Pois bem, lembrei que o frontman é formado em jornalismo e resolvi seguir o conselho do coordenador do meu curso: “É sempre bom ouvir o que os jornalistas mais velhos têm a dizer”. Então, não pensei duas vezes: Fui ao show.

Deveria ter começado às 19h30, mas, assim como casamento, show sempre atrasa. Cheguei às 18h40 e as senhas para sentar nas cadeirinhas já tinham acabado, as grades que davam vista para o palco já estavam cheias e as escadas, que também proporcionariam uma ótima visão, também já estavam lotadas e disputadas, mas foi por lá que fiquei. Foram quase duas horas de apresentação.

Do meu lado esquerdo havia um cabeludo com camiseta do Guns que mostrou ser mesmo fã de Paulo Ricardo. Do direito, uma menina que falava que não imaginávamos o quanto ela amava o frontman. Atrás, estava um segurança, que eu imaginava que estava lá para nos proteger. Mas que nada! O cara sabia todas as letras, ou pelo menos o refrão. E quando tocaram covers de Queen, Beatles, U2, INXS, entre outros, ele também sabia cantar. E não foi só isso, ele pulava e agitava muito. Um exemplo! Já na minha frente estava uma loira que desenhava corações no ar e gritava “lindo” a todo o momento – não que fosse mentira, pois o Paulo Ricardo ainda está no ponto. O curioso foi um pequeno detalhe: O namorado dela estava do lado, tirando fotos e mais fotos para ela. Vai entender essas pessoas, né? Fiquei até com dó do cara.

No palco, a banda estava ótima, mas que o vocalista é um ótimo frontman já não é novidade. Galanteador, envolvente, simpático, carismático e dono de uma linda voz, ele conseguiu fazer todos cantarem, pularem, dançarem e se divertirem – inclusive muitas senhoras de cinqüenta e poucos anos. E a platéia era a mais diversificada possível. Na M. Office tinha até um casal de vendedores que dançava exibindo, cada um, uma cueca branca. Com que intuito? Sei lá...

O fato é que o show foi muito bom e ele conseguiu parar o shopping. Entre sucessos do RPM e muitas covers, até cantou aquela música da Usurpadora que eu tanto gosto. Engajado, comentou sobre as eleições de São Paulo e dos Estados Unidos e conscientizou todos sobre a importância da doação de órgãos. E foi nesse momento que citou o manjado caso do seqüestro de Santo André. O intrigante é o que ele disse sobre o acontecido: “Foi como transformar realidade em filme”. Bem... Ele canta a música de abertura do Big Brother, certo? E esse programa faz o que mesmo? Pois é... Vamos deixar esse assunto para lá. Eu já disse que o show foi muito divertido?

Hoje tem Lobão!

2 comentários:

Camila Caringe disse...

Não é "amei as verdades", e sim "em meias verdades"!

Te confesso que eu acreditei em MEIAS VERDADES...

hahaha
Legal o casal exibindo as cuecas! Se eu fosse você tinha dado mais ênfase a isso! rsrsrs

DÉIA disse...

Fui a esse show ,foi maravilhoso amo o PAULO ESTAVA MUITO BOMMMMMMMMMMM achei legal o casal que a menina gritava te amo
e o namorado tirando foto pra ela esse é o publico da banda PR5 pessoas de bem com a vida valeu!