sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Más recordações

Trinta e um de outubro: Dia das bruxas.

Devo confessar que só fui uma única vez a uma festa de halloween. No entanto, antes não tivesse ido a nenhuma. O que esperar de uma festa no dia de hoje? Músicas do Marylin Manson, Iron Maiden e Black Sabath? Roupas pretas ou fantasias? Pois é, era isso que eu imaginava encontrar há uns três anos quando fui convidada para uma festa do gênero. No entanto, ao contrário do que me disseram, só tocou funk, axé e cia. Fiquei sentada a noite toda e, muito provavelmente, taxada de a "chata" do lugar. E não poderia ser diferente. Resultado? Tenho medo desse tipo de festa se não for em lugares de minha confiança.

Poderia dizer que confundir culturas é algo comum por aqui, mas bruxa era o termo usado na Idade Média, durante a Inquisição, para classificar mulheres que, na maioria das vezes, não eram católicas. Muitas foram presas e queimadas vivas em praça pública, sob a acusação de fazerem bruxaria. Nessa época, metal era apenas uma barra de ferro e faltava centenas de anos para ser denominado um estilo musical.

A diferença é que muitas das músicas de metal falam de magia, Inquisição, Idade Média ou retratam temas que podemos ligar às bruxas. Já funk fala de ...Hãn..Sexo? O_o'

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Segunda-feira de revoluções por minuto

Mania nossa achar que somos os únicos a gostar de algo.

Segunda. De noite. Paulo Ricardo. Shopping Metrô Tatuapé. Mas quem é que gosta de Paulo Ricardo? Inocência minha. Esqueci de fazer a pergunta mais importante: Quem promoverá o evento? Resposta: Alpha FM, a rádio dos bregas! Sem ofensas, porque adoro a rádio, mas vindo dela, claro que o show lotaria – e lotou mesmo.

Sim, eu tinha aula. Mas era o Paulo Ricardo. Nunca gostei de “Usurpadora”, mas lembro que assistia aos seriados do SBT e esperava até a abertura da novela só para cantar: “Se eu soubesse que ia ser assiiim, tudo por naaada. Eu confesso que acrediteeei, em meiaaas verdaaades....”. Transformava o controle da televisão em microfone e, sozinha em casa, cantava a música com o maior feeling.

Pois bem, lembrei que o frontman é formado em jornalismo e resolvi seguir o conselho do coordenador do meu curso: “É sempre bom ouvir o que os jornalistas mais velhos têm a dizer”. Então, não pensei duas vezes: Fui ao show.

Deveria ter começado às 19h30, mas, assim como casamento, show sempre atrasa. Cheguei às 18h40 e as senhas para sentar nas cadeirinhas já tinham acabado, as grades que davam vista para o palco já estavam cheias e as escadas, que também proporcionariam uma ótima visão, também já estavam lotadas e disputadas, mas foi por lá que fiquei. Foram quase duas horas de apresentação.

Do meu lado esquerdo havia um cabeludo com camiseta do Guns que mostrou ser mesmo fã de Paulo Ricardo. Do direito, uma menina que falava que não imaginávamos o quanto ela amava o frontman. Atrás, estava um segurança, que eu imaginava que estava lá para nos proteger. Mas que nada! O cara sabia todas as letras, ou pelo menos o refrão. E quando tocaram covers de Queen, Beatles, U2, INXS, entre outros, ele também sabia cantar. E não foi só isso, ele pulava e agitava muito. Um exemplo! Já na minha frente estava uma loira que desenhava corações no ar e gritava “lindo” a todo o momento – não que fosse mentira, pois o Paulo Ricardo ainda está no ponto. O curioso foi um pequeno detalhe: O namorado dela estava do lado, tirando fotos e mais fotos para ela. Vai entender essas pessoas, né? Fiquei até com dó do cara.

No palco, a banda estava ótima, mas que o vocalista é um ótimo frontman já não é novidade. Galanteador, envolvente, simpático, carismático e dono de uma linda voz, ele conseguiu fazer todos cantarem, pularem, dançarem e se divertirem – inclusive muitas senhoras de cinqüenta e poucos anos. E a platéia era a mais diversificada possível. Na M. Office tinha até um casal de vendedores que dançava exibindo, cada um, uma cueca branca. Com que intuito? Sei lá...

O fato é que o show foi muito bom e ele conseguiu parar o shopping. Entre sucessos do RPM e muitas covers, até cantou aquela música da Usurpadora que eu tanto gosto. Engajado, comentou sobre as eleições de São Paulo e dos Estados Unidos e conscientizou todos sobre a importância da doação de órgãos. E foi nesse momento que citou o manjado caso do seqüestro de Santo André. O intrigante é o que ele disse sobre o acontecido: “Foi como transformar realidade em filme”. Bem... Ele canta a música de abertura do Big Brother, certo? E esse programa faz o que mesmo? Pois é... Vamos deixar esse assunto para lá. Eu já disse que o show foi muito divertido?

Hoje tem Lobão!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O populista

Hoje, além de anteceder o dia do funcionário público, ter show do Paulo Ricardo de graça - e eu não poder ir - e ter que entregar um artigo que ainda não fiz, é aniversário do Presidente Lula.

Li uma entrevista muito interessante com ele feita pelo Ricardo Kotscho. Uma das perguntas é essa aí:


"Balaio: Para terminar a nossa conversa, presidente: o que você gostaria de ganhar de presente de aniversário?

Lula: Já ganhei no sábado… O meu Coringão voltou pra primeira divisão…"


O que dizer? É...Voltamos sim, presidente!

Leia a entrevista completa aqui.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

E não é que vai mesmo sair?

Sexta-feira, dia do último debate e, por definição de muitos - e inclusive minha, dia de uma boa conversa de mesa de bar. Mas sem falar do seqüestro em Santo André, né? Chega!

Para fechar o ano com chave de ouro, Judas Priest, AC/DC e Metallica resolveram presentear os fãs com novo disco. Com isso, a mídia especializada centrou-se nos três. Como falar do tão aguardado Chinese Democracy já perdeu a graça, pois ele mais parecia ser um álbum póstumo, talvez tantos lançamentos tenham inspirado Axl Rose a finalmente lançar o prometido CD. Depois de seis anos, chego a conclusão de que quando Sebastian Bach dizia que o disco do amigo de rastafari estava pronto, ele não estava mentindo. Já tem até música single tocando por aí, mas desde o último Rock in Rio - feito literalmente no Rio de Janeiro, é que circulam músicas do novo, que já é velho, Chinese Democracy. Os gunners de plantão que me desculpem, mas demorou tanto que nem quero mais. Também não acho que a banda terá a mesma repercussão de antes. Óbvio, né?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Se hoje te odeio, amanhã lhe tenho amor

Essa é uma quarta-feira de muita gripe, dor de cabeça e sinuzite, mas..Nem tudo é perfeito.


Diante de tantos assuntos, não poderia me ausentar do blog. O interessante é que vários desses assuntos giram em torno do mesmo caso: O seqüestro em Santo André. Um exemplo é jornalista querendo ser o salvador da pátria e conversar com o seqüestrador por celular. Nunca vi uma coisa dessas. Para que ter treinamento para lidar com essas situações, né? Afinal, qualquer um pode negociar com um cara descontrolado (Claro...). O que mais me espanta é a pessoa ter a pretensão de conseguir cumprir a missão. Assim como odiamos quando outros querem exercer funções de jornalistas, deveríamos saber que, se fizemos jornalismo, não somos médicos, nem policiais ou economistas. Jornalista é jornalista! Como diz uma música por aí, cada um no seu quadrado, certo? (Péssima citação!?! O_o)


E da mesma forma como a mídia consegue transformar um seqüestro em espetáculo, fazer todos se sensibilizarem, odiarem Lindemberg e chorarem junto com os familiares, no outro dia, ela pode fazer todos ficarem contra a família. Interessante, não? Tem até gente dizendo que a arma usada pelo garoto foi dada pelo pai de Eloá, que a mãe da menina é fingida e daí para mais.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Amor às avessas

Há várias maneiras de demonstrar que se gosta de alguém:

1- Tem aqueles que amam e não se cansam de dizer isso a todo momento: por telefone, e-mail, orkut, pessoalmente...
2- Tem os que gostam, mas só dizem que amam em momentos especiais.
3- Tem os espertinhos que dizem amar alguém com segundas intenções, pensando em o que a frase poderá lhes render.
4- Tem o tipo inseguro que não diz "eu te amo" para ninguém com medo de se iludir.
5- Tem aqueles que dizem amar, mas quando você diz que não quer nada, impressionantemente, no outro dia já está com outra.
6- E, finalmente, tem os que dizem amar e, se a pessoa não corresponde, matam, agridem, seqüestram....

Esse último item parece ser o caso do romântico de 22 anos Lindembergue Fernandes Alves, que, até o momento em que escrevo esse post, mantém a ex-namorada refém na casa dela.
Leia mais aqui.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Mais quente que o inferno!

Quem viu o debate ontem percebeu que a tensão entre os candidatos era grande. Um diz que fez mais, a outra responde que tinha menos recursos e que agora pode fazer ainda mais. Um questiona projetos, enquanto a outra prova que os projetos apresentados pelo rival eram dela e já foram vetados por ele alguns anos atrás. Um fala que quer discutir idéias e não citar nome de terceiros, a outra aproveita para falar que não tem vergonha de seus aliados. Um fica ainda mais tenso quando a outra quer mostrar as origens do candidato (PFL, que nasceu do Arena - partido que apoiava a Ditadura Militar).

Pois é, o programa estava bom. Quem não viu, perdeu! O horário eleitoral promete! Pena que estarei na faculdade.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Coisas interessantes

É engraçado como um “relaxa e goza” fica gravado e um “Seu vagabundo!” - para um cara comum em um hospital público - é esquecido.

É curioso usarem um disket para gravar os votos da urna eletrônica se os computadores novos nem tem espaço para colocá-lo.

É estranho não ser entrevistado em pesquisa do IBOP e nem conhecer ninguém que já foi.

É confuso ouvir o povo falando que votaria no candidato do DEM por ele ser “punho firme”. O que seria punho firme? Alguém que impõe suas idéias, mesmo todos sendo contra, e insiste nelas até o fim? Alguém que não muda de opinião e não desiste de seus planos mesmo que todos discordem? Alguém linha dura? Seja o que for, isso não me parece uma coisa boa.

Nossos escolhidos
Entre os vereadores eleitos está o Netinho de Paula. Será que ele vai dar um dia de princesa para todas as mulheres da cidade? E será que vai ter danone à vontade? hehehe (piadinha infame? O_o')

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Enquanto isso, no horário de pico da Sé...

-Ao embarcar, não fique na região das portas. Vá para o corredor!
(Ah! Claro, ficamos ali no meio sem ter lugar para segurar porque queremos, né?)

-Não empurre. Vamos evitar acidentes!
(Hum! Hoje eu acordei mesmo com uma vontade de evitar acidentes...)

Não é possível! As pessoas que falam isso não devem utilizar o metrô. Ou o grau de cinismo delas é avançado. E nós, sufocados no meio dos outros, ainda somos obrigados a ouvir esses comentários.

PS Finalmente essa semana acabou. Estou exausta e não agüento mais ouvir falar em legislação.