sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Os últimos dias

Essa semana foi bem agitada, mas devo dizer que a agitação ficou nos noticiários. Ameaça de guerra civil na Bolívia, uma tal conversa de sermos engolidos por um buraco negro, o abandono de Alckmin, o recorde de Lula ao atingir 64% de avaliação ótima ou boa no governo, a notícia de que temos o metrô mais lotado do mundo (Bah! Novidade..). Embora diante de tantos acontecimentos, só houve uma conversa de mesa de bar nos último dias. Isto é, literalmente, lá no bar tomando umas mesmo, porque conversa de bar eu tenho todos os dias. Todavia, como hoje é sexta, é provável que haja outra conversa de bar, e no bar.

Hoje estréiam alguns filmes que parecem interessantes: "Ensaio Sobre a Cegueira", baseado no romance de José Saramago; "Mamma Mia!", com Meryl Streep; e "Perigo em Bangkok", com Nicolas Cage. Com tantos trabalhos da faculdade, mesmo querendo sair, possivelmente ficarei em casa.

Depois do resumo da semana e das dicas de cinema, eu encerro o post com uma das profecias de Nostradamus:

"Migrés, migrés de Genefue trestous,
Saturne d’or en fer se changera,
Le contre RAYPOZ exterminera tous,
Auant l’aruent le Ciel signes fera"

Para quem não entendeu nada, essa é a tradução:

“Deixai, deixai Genebra todos vos,
De ouro em ferro Saturno mudará,
RAYPOZ exterminará os que se oporem entre vos,
Antes do previsto, o Céu sinais mostrará”

E àqueles que continuam sem entender nada, algo como "LHC", um acelerador de partículas, feito para reproduzir o big bang, refresca a sua memória? Essa máquina está em Genebra, não é? E é lá que o velho bruxo profetizou que aconteceria algo que... Não parece muito bom.

Pois é, enquanto os cientistas malucos riem da hipótese de acontecer um buraco negro (que se acontecesse mesmo, não seria só em Genebra, acabaria com o mundo em alguns segundos, ou milésimos de segundos, sei lá..), nós, meros mortais, ficamos ansiosos, levemente assustados, fazendo teorias mirabolantes, ainda sem entender muito bem a finalidade de gastar mais de 10 bilhões de dólares para reproduzir o big bang, que ninguém sabe mesmo se aconteceu ou não. É, tudo indica que esse é um marco na história da Ciência.

Um comentário:

Camila Caringe disse...

Quando o primeiro Sputnick entrou em órbita, uma professora do ginásio pediu aos seus alunos da segunda série que escrevessem alguns versos a respeito. Um deles escreveu:

As estrelas são tão grandes,
A terra é tão pequena:
Fique como está.

(Understanding Media - McLuhan)




Agora, de alguém que eu não sei quem é, uma citação memorável:

"Não há porquê temer a morte. Quando estamos, ela não está. Quando ela está, já não estamos."

Boas reflexões no velho estilo Querido Diário. rs... Gostei!