segunda-feira, 1 de junho de 2009

Relatos da Lei de Murphy – Parte II

O clima de domingo à noite já anuncia: a segunda se aproxima. Hoje, além de primeiro dia da semana, é também o primeiro dia do mês.

De manhã, ao sair de casa, lembrei que não tinha mais crédito no meu bilhete único. Por sorte, moro em um lugar estratégico: há uma banca de jornal que faz recargas em frente à minha casa. Fui até lá. “Está sem sistema”, disse o moço. Então, deixei para recarregar o cartão no metrô. Depois de alguns minutos na fila e perceber que ela não encurtava, fui até uma revistaria. Afinal, se lá estava cheio é porque ninguém sabe que há outro lugar para colocar crédito.

“Idiotas”, disse rindo, enquanto abandonava aquelas pessoas e colocava em prática a minha brilhante idéia. Ao chegar, percebi que a fila era menor, mas só havia uma atendente. No metrô pelo menos tinham três pessoas para atender. “Idiota”, suspirei. Dessa vez, rindo de mim.

Já desesperada, lembrei que sempre há aquelas pessoas que vendem bilhete na porta. Paguei R$2,70 na passagem, mas pelo menos pude, finalmente, ir trabalhar. Sim, cheguei atrasada. Hoje, Murphy riu de mim.

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