terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Histeria

Sabe aquele filme que você assiste milhares de vezes - com amigos, mãe, cachorro, sozinha - e, no final, ainda repete as cenas favoritas? Aquele que só de tocar alguma música da trilha sonora no rádio e você já se derrete, que se emociona toda vez que vê, que quer imitar os personagens, sabe? Gosto de muitos longas, mas me sinto assim com “Dirty Dancing – Ritmo Quente”. Ele é sexy, traz cenas insinuantes, uma dança quente e, ao mesmo tempo, é o retrato da pura inocência.

Assisti novamente no sábado, com uma amiga que ainda não o conhecia. E eu adoro apresenta-lo. Meus quadris se mechem no sofá acompanhando o ritmo das músicas. E dá vontade de reproduzir as cenas, de aprender a dançar, de conhecer um Johnny Castle. Então, lembro-me que o galã do filme, que às vezes é vilão, outras é mocinho – depende de quem estiver olhando – está acabado. Claro, todos envelhecem e não há nenhum problema nisso. Nem teria como haver. Mas ele está com câncer. Sofrendo. O mesmo que fez milhares de garotas se apaixonarem, hoje diz: “Há muito medo aqui. Há muita coisa acontecendo. Sim, estou assustado. Sim, estou nervoso. Sim, estou [perguntando] por que eu? Sim, estou com todas essas coisas”. E dá vontade de responder: “Tudo ficará bem”, embora eu não tenha tanta certeza disso.

Um comentário:

Emanuel disse...

A morte não é o fim da Vida, a morte e o nascimento são etapas desse ciclo, é um novo começo. Não se deve ter medo. Obrigado pelo comentário, espero que goste do post de hoje irmãzinha, seja abençoada.